Aquilo que esvai é uma instalação que se deu início com o próprio relato em vídeo (vídeo 1 - memória fotográfica) da artista sobre o dia da morte de seu pai, a quem ela lembrou presente neste dia foram pedidos seus relatos sem nenhum pré-requisito. Ao todo são oito relatos, suas irmãs, sua mãe, sua tia, suas avós - uma delas com demência senil e uma amiga. 
Cada relato foi transformado em um único objeto-obra componente da instalação, sempre deixando o texto de cada personagem claro: um relógio, uma caixa de areia com pergaminho, uma agenda, um áudio, e outros 3 vídeos. Cada um explora o trauma, dor e saudade de maneiras diferentes sendo essas memórias relacionadas a idade, intimidade, bloqueios e proteções. 
O interessante é a maleabilidade das memórias, impossível de indicar veracidade ou escolher qual das histórias é a correta, por mais que elas se contradigam. 


Nas imagens:
Vídeo 4 em TV de tubo, agenda, 
caixa com areia com pergaminho e relógio com papel milimetrado. 

Vídeo 1 
Aquilo que esvai, 2015
Video
9’58”

Vídeo 2
Aquilo que esvai, 2015
Video
3’13"

Vídeo 3 
Aquilo que esvai, 2015
Video
7’53"
Dimensões variáveis

Vídeo 4 
Aquilo que esvai, 2015
Video TV de tubo 14 polegadas
2’35”
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