Irresgatável é um trabalho da artista tentando acessar uma câmera antiga com uma fita presa em seu interior, a fita pode ser o único meio de assistir vídeos de seu falecido pai. Ao apresentar o vídeo na televisão onde a mesma foi gravada, o objetivo é intensificar o pensamento da memória como algo articulável, maleável. A imagem em movimento é gravada sucessivamente, em um processo analógico-digital, apresentada em um monitor, trazer a discussão da existência – ou inexistência – de um momento presente e de uma imagem que é produzida ao vivo. É possível regravar essas ações infinitamente, e sempre modificar a imagem, assim como as memórias são contadas inúmeras vezes e resignificadas nesse processo.

Irresgatável, 2016
Video
4’07”
Dimensões variáveis
Back to Top